Qua, 27 Ago, 07h20
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) aprovou hoje o projeto de lei do senador Paulo Paim (PT-RS) que estabelece cotas para negros nas empresas públicas e privadas. O texto reserva 20% dos cargos em comissão do grupo de Direção e Assessoramento Superiores (DAS) da administração pública, "que será ampliada gradativamente até que a ocupação desses cargos por afro-brasileiros seja equivalente à proporção dessas pessoas na população brasileira". Quanto às empresas privadas, as que tiverem mais de 200 empregados, deverão reservar 46% delas para negros.
O projeto estabelece ainda que os empregadores não poderão pedir fotografia ou declaração de raça ou cor dos candidatos a emprego. A tramitação do projeto está apenas começando. Terá ainda de ser examinado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, antes de ser encaminhada à Câmara dos Deputados.
No seu parecer, Paim afirma que a discriminação por motivo de raça, cor, ascendência ou origem racial ou étnica ainda persiste no mercado de trabalho brasileiro. Ele diz que a sua intenção é a de promover a inclusão nos setores público e privado. Para o senador, seria ingênuo, em boa fé, ou cínicos, em má-fé, se não reconhecesse o preconceito na sociedade brasileira. Daí porque entende que contra "essas regras não escritas, a Constituição de 1988 oferece remédios das ações afirmativas".
(Yahoo Notícias)
E mais uma cota para negros é aprovada, como se fosse uma real solução para o problema da educação pública do país.
Assim como em universidades - que garantem 40% das vagas para negros e/ou pardos - as empresas públicas e privadas agora também serão obrigadas a admitir "profissionais" em sua maioria sem qualificação suficiente para exercer determinada função em virtude de sua cor.
Como um cala-boca, o governo tenta nos empurrar mais uma camuflagem afim de esconder os problemas educacionais que assolam o país.
Uma situação totalmente injusta para com candidatos muito melhores preparados a uma vaga na universidade, que tem suas oportunidades seifadas por essa "camuflagem social", mas que pode ser amenizada levando-se em conta a defasagem do ensino superior, que se tornou cada vez mais popular e acessível no Brasil. O que não se repete em empresas públicas e/ou privadas. Tal lei não poderia ter sido aprovada em pior hora.
Em tempos de crise, profissionais brancos qualificados, têm que dar lugar a profissionais negros desqualificados (salvo raras exceções).
O sistema educacional brasileiro peca em suprir suas necessidades básicas e a população paga o pato?
Até quando aceitaremos tal situação?
Os negros precisam abrir os olhos, perceber que essa esmola dada pelo governo não é uma solução definitiva para o grande problema brasileiro: a educação.
Espero do fundo do coração que a Câmara dos Deputados não seja conivente com esse "assalto".
Não deixemos que o governo consiga mais uma vez, calar a boca do povo brasileiro, e camuflar seus problemas sociais.
Não deixemos que justifiquem anos de injustiça para com os pobres, favorecendo negros e desfavorecendo brancos.
Aquele abraço.
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